O Indiana Jonas de meia tigela (de manteiga!)

O meu marido tem um instinto arqueológico... subtil, é certo, mas está lá!
E como se manifesta? Num lustroso e lúbrico pacote de manteiga.

É que insiste em ir esgaravatando a pasta, dia após dia, até deixar um buraco bem no meio da dita, tornando impossível aquele deslizar que se vê na publicidade e toda a gente quer repetir em casa. Aquele deslizar da faca de uma ponta a outra da embalagem. É por isso que os pacotes são achatados e alongados, gente! Só por isso, para usufruirmos daquele deslizar e sentirmos a suavidade de 10 gramas de gordura pura que vamos esfregar no pão (o meu marido usa muito mais que isso, mas é porque ele gosta de pão demolhado). Porque tudo o que fica alojado durante 30 anos nas coxas e na barriga (e nas artérias) é assim: lindo, suave (ok, as batatas fritas não são suaves mas são crocantes, que vai dar ao mesmo... e as pipocas também) e delicioso até ao absurdo.

Voltando atrás, gostava de perceber o que é que ele espera encontrar no fundo da embalagem de manteiga. Não há tazos, nem vales de desconto, nem ovos de dinossauro.
Mas vá, nem tudo é negativo. Suspeito que as brincadeiras na praia com o nosso "piqueno" vão incluir muitas escavações. E com isso, pode ser que dê uma folga à manteiga.
Isto não soa nada bem...

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