É todo um revisitar da adolescência, em que a última coisa que uma pessoa quer é ser diferente dos demais (mas ainda assim conseguir "ser único"!; quem é que nos mete estas coisas na cabeça?): já estou a ver corpos esculturais e bem untados com óleo de argão e lá pelo meio, desgarrada, uma recém-mãe com estrias encarniçadas, que até um míope consegue ver a 3km!
E se pensamos usar um fato de banho para esconder marcas perfeitamente orgânicas, resultantes de um processo natural como o estiramento da pele na gravidez (se fossem tatuagens ou qualquer outro artifício, não estávamos aqui a falar), chamam-nos púdicas.
E se assumimos as estrias em todo o seu esplendor, é porque somos desleixadas, que nem ponta de creme usámos durante toda a gravidez, mesmo que tenhamos vivido todo um verão escaldante gravidérrimas e com toda a roupa a colar, por causa daquele creme óptimo (que entretanto se mistura com suor).

PS - E se usar um biquini com padrão tigresse, será que as estrias contam como camuflagem?
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